sexta-feira, junho 29, 2012

MFC ITAMARAJU-BA PROMOVE FESTA JUNINA PARA IDOSOS



Idosos do CCI Itamaraju-BA na festa organizada pelo MFC


O
 Movimento Familiar Cristão de Itamaraju – Bahia realizou no CCI - Centro de Convivência do Idoso uma programação junina, como parte do projeto Feliz Idade. A festa aconteceu na noite da quarta-feira (20) em Itamaraju e teve barracas de demonstração cultural e comidas típicas.

As atrações ficaram por conta de forró, acompanhado da tradicional “Dança caipira”, “Dança da fita” e “Quadrilhas”. Um dos momentos marcantes foi a apresentação do “Casamento da Roça”, que chamou à atenção dos participantes.

A Festa Junina é promovida anualmente pelo CCI, sob a coordenação do Movimento Familiar Cristão. “É um projeto que vem sendo feito há 13 anos, onde a gente encontra muita simplicidade e alegria nos idosos e seus familiares que participam da festa”, argumentou a presidente do CCI e membro do MFC, vereadora Clemildes Nunes.

quinta-feira, junho 28, 2012



Marta e Maria e o Documento Final da Cúpula dos Povos




por Nancy Cardoso Pereira

Posso escolher ser Marta, ou devo sempre ser Maria?  O texto de Lucas 10, 38 a 42 representa bem o imaginário em disputa das mulheres seguidoras de Jesus, mas também a disputa entre modelos de fidelidade. O texto dobra as mulheres num binário fixo: a ativista e a piedosa, a prática e a contemplativa. De modo explícito o texto posiciona Marta numa postura de cobrança e rivalidade quando pede que Jesus avalie e se posicione em relação às duas irmãs. Quase não existe possibilidade de visualizar uma Marta contemplativa e uma Maria ativista. Colocadas uma contra a outra, as mulheres ainda precisam da aprovação de um homem para serem valorizadas.
A idéia de que o Evangelho faz o elogio da contemplação circula livremente entre nós afinal, "Maria escolheu a melhor parte" (v.42). Mas quem se dá bem mesmo nesta história e quem fica com "a melhor parte" é Jesus que reúne o melhor das duas discípulas, que convive sem excluir com uma e com outra. O amor e o companheirismo de Jesus (João 11, 5) se confirmam também em momento de crise e de tristeza em que Marta se adianta e Maria fica.
Se no primeiro caso da visita de Jesus o ativismo de Marta poderia ser exagerado, no segundo texto - da morte de Lázaro - não! Existe uma crise, uma perda, uma situação de emergência que tira Marta de casa, que aciona a pressa e encurta o caminho do clamor e da intervenção. Porque se apressa e se lança no grito, Marta antecipa também a boa nova de superação da crise: a morte não diz a última palavra: Lazaro quer dizer: "Deus é o meu auxílio"! A salvação vem.
A afirmação de fé de Marta: "eu tenho crido! " e sua iniciativa de chamar a irmã Maria e também apressá-la faz com que a história de Lázaro corra mais depressa... do choro pela morte evidente ao clamor pela possibilidade de vida. Choro e lamentação que se resolvem em fé e esperança. Maria também corre. Todos se comovem. É hora de acreditar. Marta e Maria se igualam no pragmatismo e na esperança, na denúncia e no testemunho de fé, no que já "cheira mal" e no "tira essa pedra".
"Lázaro, vem pra fora. Desatai-o, e deixai-o ir". (João 11, 43 e 44)
Vivemos uma semana intensa nestes primeiros dias de inverno no Brasil: Rio +20, Cúpula dos Povos, conflito de terra no Pará, ameaça de golpe de direita no Paraguai... entre uma coisa e tantas outras a mídia golpista insiste no pragmatismo dos acordos ruins que protegem o capitalismo "tingido" de verde e ridiculariza as ações "radicais" dos/as ativistas, de manifestantes que não se contentam com os acordos entre governos porque sabem que "o papel é paciente... a história não é!"
No Belo Monte comunidades tradicionais e movimentos sociais se apressaram e na marra e na unha rasgaram a barragem que aprisiona o Xingu : tudo misturado, compromisso e mística, contemplação poética  e intervenção política: "viva nossa luta"! (http://www.youtube.com/watch?v=ORXsACCjn8k&feature=player_embedded).
Nas ruas do Rio de Janeiro mais de 80 mil pessoas se organizaram e se mostraram comovidas e resolvidas, denunciaram a preguiça dos acordos governamentais e se afirmaram na impaciência do trabalho de base, da articulação de movimentos e agendas e na "fé cega faca amolada" de um outro mundo possível (http://www.youtube.com/watch?v=c2CLxeLNrLc_).
O papel é paciente, aceita tudo, aceita continuar destruindo vidas, comunidades e o planeta só mais um pouquinho pra salvar bancos, empresas e as elites mundiais. A história continua impaciente exigindo de nós tudo ao mesmo tempo: oração e luta, contemplação e intervenção. Nós, da leitura popular da Bíblia temos o desafio de não deixar a Bíblia ser um papel a mais, um documento preguiçoso e intimista. Desatamos os nós e vamos! 
O documento final da Cúpula dos Povos vai juntando nossos compromissos e nossa oração:
Contra a militarização dos Estados e territórios;
Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
Contra a violência contra as mulheres;
Contra as grandes corporações;
Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas;
Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
Pela garantia e conquista de direitos;
Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados
por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns,
contra as tentativas de mercantilização;
Pela democratização dos meios de comunicação;
Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
Pela construção do Dia Mundial de Greve Geral;

Declaração final da Cúpula dos Povos:  
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos e organizações da sociedade civil de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanos e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores, famílias e camponeses, trabalhadores, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembleias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial. Em contraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro.
As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofóbico.
As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistemática violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma denunciamos a dívida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.
O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitário sobre os recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessários à sobrevivência.
A dita "economia verde"é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento público-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.
As alternativas estão em nossos povos, nossa história, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemônico e transformador.
A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidária, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.
A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do "Bem Viver" como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores e povos.
Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.
Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito de uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.
O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.
Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo energético está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra o sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução. 


quarta-feira, junho 27, 2012

MEFECISTA IEDA SANTAFÉ AGUIAR FALECE EM PORTO ALEGRE-RS



 Ieda Santafé Aguiar

R
egistramos com pesar o falecimento de IEDA SANTAFÉ AGUIAR, membro do Movimento Familiar Cristão do Rio Grande do Sul.

Professora, advogada e juíza, IEDA SANTAFÉ AGUIAR morreu em 19 de junho, aos 85 anos, em Porto Alegre. Nascida em Restinga Seca-RS, então parte de Cachoeira do Sul, passou a exercer o magistério logo aos 15 anos, nos municípios de Dona Francisca e Erechim e outras localidades do Interior do Rio Grande do Sul.

Ieda se formou em Filosofia, na PUCRS, e em Direito, na UFRGS, tendo sido aluna laureada. Foi professora de Filosofia no Instituto de Educação General Flores da Cunha, em Porto Alegre. Como servidora concursada, iniciou carreira na Justiça do Trabalho, sendo assessora da presidência do Tribunal Regional do Trabalho e juíza do Trabalho substituta. Após a aposentadoria, ainda atuou como advogada durante 20 anos.

Católica fervorosa, participou do MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO e, nos últimos anos, das Oficinas de Oração e Vida. Dedicada à família, Ieda deixa um exemplo de vida espiritual, aos quatro filhos e nove netos.

terça-feira, junho 26, 2012


CORREIO MFC BRASIL Nº 288


Não tem conexão, mas coincide, na Conferência, com a atmosfera de busca de purificação do ar que respiramos e da água que bebemos. Em tempo de aguda percepção das agressões ao meio ambiente biofísico do planeta, acontece uma igualmente aguda e radical limpeza ética no ambiente político do país Brasil.
  
LIMPEZA DO MEIO AMBIENTE
BIOFÍSICO E... POLÍTICO
HELIO AMORIM – MFC/RJ

O
 TSE divulgou neste fim de mês uma lista preliminar com 6.917 nomes de agentes públicos impedidos de se candidatar a cargos eletivos nas próximas eleições municipais. Eles são gestores públicos, ocupantes de cargos ou funções que tiveram suas contas julgadas irregulares em caráter definitivo, não cabendo mais recursos. O número poderá aumentar, à medida que se apresentem candidatos. Muitos pensarão duas vezes antes de se apresentar às urnas com justo receio da radiografia dos tribunais eleitorais. De acordo com o presidente do TCU, ministro Benjamin Zymler, o fato não se deve necessariamente ao aumento de práticas de corrupção, mas à fiscalização mais atenta do órgão. "A atuação do tribunal foi ampliada. O aumento não surpreende; ele se deve à maior atuação do tribunal", justificou. Que se mantenha atento e severo, dizem os cidadãos eleitores.

Da outra face da moeda ecológica, nada menos de 193 presidentes e chefes de estado posaram em foto memorável no Riocentro, na véspera de firmarem o acordo duramente discutido por centenas de ministros e autoridades daqueles países, mas decepcionante para muitos governantes e organizações culturais, sociais, educacionais, ambientais. Lamentável a metodologia adotada para a aprovação de um documento único de consenso absoluto.

Para essa unanimidade, preferiram suprimir centenas de disposições apoiadas por muitos e até quase todos países, por alguns terem se recusado a assinar o texto final. Erro crasso Com o simples uso de um computador, cada país registraria se aprovava ou não cada uma das indicações constantes do documento base. O documento final registraria todos os itens com um percentual significativo, prefixado, de votos favoráveis, indicando oscore e facilitando o acesso aos países que votaram contra e a favor de cada um. Bastaria cada votante perfurar um cartão de um programa simples, no final da última rodada de debates.

Temos ainda esperanças de que este procedimento tenha sido adotado e possa a ter sua divulgação exigida pelos países que se sentem frustrados com a mutilação do documento de trabalho, que merecia talvez uma poda mais modesta decorrente de baixa votação de temas excessivamente contundentes para o momento atual. Seriam armazenados para a Rio+40, se o planeta sobreviver até lá.

Passando às ruas. Uma festa da democracia. Passeatas por toda parte atropelam o trânsito e produzem um ruído ensurdecedor. As ruas acolhem todas as reivindicações, protestos, apoios e desapoios de ambientalistas, trabalhadores, índios, MST, estudantes, funcionários da CEDAE por salários dignos, denunciadores de torturas do regime militar... estes foram às severas formas de manifestação: mais de duzentas pessoas se concentraram em frente a um pacato edifício residencial onde mora, com sua família, um torturador dos tempos de chumbo. Nomes de torturados por ele foram berrados em alto-falantes até o limite dos nervos da vizinhança solidária aos manifestantes. Vai-se lavando a alma nessa catarse merecida que transforme em inferno a vida desses carrascos.

Prezados Amigos.
Paz e Bem!

A sua Cidade já foi ao Banco do Brasil
efetuar o depósito referente ao Dia Nacional de Contribuição?
Há tempo ainda...
A Campanha está em andamento.

Aguardamos as contribuições, para juntos,
realizarmos um ENA inesquecível
que consolide o Sentimento de Pertença do MFCista.
Desde já agradecemos.
Obrigado por aceitarem o desafio.
Equipe do CONDIN 

segunda-feira, junho 18, 2012

COMUNICADO DE FALECIMENTO DE OCTÁVIO HENRIQUE (MFC/BA)

É com pesar que informamos o falecimento de OCTÁVIO HENRIQUE, membro atuante do Movimento Familiar Cristão de Salvador – Bahia. Octávio Henrique era membro do Grupo João XXIII e era casado com Celice.
O ocorrido se deu na manhã deste domingo, 17 de junho de 2012. O corpo está sendo velado em sua residência, e o sepultamento acontecerá às 11 horas desta segunda-feira, 18 de junho, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Brotas, em Salvador-BA.
O CONSELHO REGIONAL NORDESTE DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO lamenta profundamente a morte de OCTÁVIO HENRIQUE, uma grande perda para o Estado da Bahia e todo o Nordeste e o MFC do Brasil.
OCTÁVIO HENRIQUE foi um homem comprometido com as causas do Movimento Familiar Cristão e que vai deixar uma lacuna dentro do MFC e principalmente no coração dos amigos e familiares.
Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora OCTÁVIO HENRIQUE está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.
Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

Postado por MFC NOTÍCIAS às 16:00

quinta-feira, junho 14, 2012

Dia Mundial do Doador de Sangue


        Apenas 2 entre 10 doadores de sangue são                                 voluntários sem laço afetivo com receptores
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                                             O número de doações de sangue registra queda nos meses de junho e julho

Cirurgias que demandam ampla reposição de sangue e tratamentos radio ou quimioterápicos são situações comuns no cotidiano de um hospital, portanto é fundamental que o banco de sangue esteja abastecido para suprir as necessidades dos pacientes. No entanto, segundo levantamento do Hospital A. C. Camargo, apenas 2 entre 10 doadores são voluntários sem laço afetivo com receptores.
"Recebemos uma média de 60 a 70 doadores por dia e, infelizmente, apenas 20% deles são voluntários. Os outros 80% são fruto de ação interna que fazemos junto aos familiares e amigos com a proposta de sensibilizá-los", destaca a hemoterapeuta/hematologista do A.C.Camargo, Rivânia Almeida de Andrade.
No dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta quinta-feira (14), os hospitais pretendem estimular a busca espontânea pelos bancos de sangue, visto que durante os meses de junho e julho o número de doações cai. "Não podemos repetir o fato de haver queda do número de doadores durante as férias escolares de julho e chegada do inverno", alerta Andrade.
Diagnósticos
Alguns hospitais oferecem aos doadores de sangue exames para diagnosticar algumas doenças como, câncer de próstata, pâncreas, tireoide. Além dos exames feitos em todos os hospitais que detectam Aids, hepatites B e C, doença de chagas e sífilis.
Ao receber os resultados dos exames, o doador já pode ser encaminhado para o tratamento necessário.
Detalhes sobre a doação de sangue:
- A doação de sangue é segura e demora cerca de trinta minutos
- Todo material utilizado na coleta do sangue é descartável, garantindo a segurança do doador.
- O volume de sangue total a ser coletado não pode exceder 8 ml/kg de peso para as mulheres e 9 ml/kg de peso para os homens. O volume admitido por doação é de 450 ml +/- 50ml, aos quais podem ser acrescidos até 30 ml para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas
- Doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa e nem modifica o sangue.
- O doador não tem qualquer obrigação de doar sangue novamente. Só faz isso se quiser, com intervalo de 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres
- É necessário apresentar um documento de identificação com foto, emitido por órgão oficial, ou sua cópia autenticada
Para doar sangue é preciso:
- Ter entre 18 e 65 anos e mais de 55 quilos
- Estar em boas condições de saúde e alimentado, mas não pode ter ingerido comida gordurosa nas últimas quatro horas
- Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação
- Não ter tido gripe ou febre nos últimos sete dias
- Ter feito a última doação há mais de 90 dias se for mulher ou 60 dias se for homem
- Não ter feito tatuagem há menos de um ano
- Não estar grávida ou ter tido parto ou aborto há menos de três meses
- Não estar no período de amamentação
- Não ter nenhuma doença crônica do tipo cardiopatia, diabetes, tuberculose, doença renal, epilepsia ou hepatite
- Não ter antecedente ou apresentar fator de risco para doenças infecciosas transmissíveis por transfusão - sífilis, doença de Chagas, Aids, Hepatites B e C, malária, HTLV I/II
Cuidados após a doação:
- A doação não traz riscos para o doador, mas eventualmente, após a coleta do sangue, a pessoa pode apresentar alguns sintomas: tontura, queda de pressão, desmaio, náuseas, vômitos, dor ou hematoma no local da punção
- Alguns cuidados são necessários para diminuir os efeitos colaterais adversos após a doação: Ingerir bastante líquido, não tomar bebida alcoólica ou realizar exercícios físicos no dia da doação, não fazer força com o braço que foi puncionado, não fumar por no mínimo duas horas e aguardar 30 minutos para dirigir carro e 1 hora para dirigir motocicleta
- Se o doador sentir alguns desses sintomas ou outros que não considere normal, deve comunicar imediatamente ou retornar ao Banco de Sangue para avaliação e orientação médica
Acesso.: dia 14/06/2012 às 10:hs 


TEOLOGIA QUE INTERESSA AO MUNDO



MFC PARTICIPA DE SEMINÁRIO ORGANIZADO PELO SETOR DE LEIGOS DA CNBB


Participantes do Seminário da Comissão Episcopal para o Laicato


A
 coordenação nacional do Movimento Familiar Cristão do Brasil participou de 1º a 3 de junho, de um Seminário com os responsáveis pela formação dos Movimentos Eclesiais, Associações Laicais e Serviços Eclesiais, organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato(Setor Leigos da CNBB).

Esse seminário foi mais uma etapa no percurso da construção da unidade entre as mais variadas expressões eclesiais e aconteceu na Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).

O Seminário teve a participação de 45 pessoas de várias partes do Brasil pertencentes a movimentos, associações laicais e serviços eclesiais.

Além do casal coordenador nacional do MFC – Eduardo e Ismari, participaram pelo MFC o casal vice-coordenador nacional – Antônio Carlos e Ângela, e o casal SENCOM – Gilson e Lourdes.

O Seminário também teve a participação de dirigentes das seguintes entidades: Apostolado da Oração, Caminho Neocatecumenal no Brasil, Comunidades de Vida Cristã, CONISB (Conselho Nacional Irmandades São Benedito), Comunidade Nossa Senhora da Esperança, Comunhão e Libertação, Encontro Matrimonial Mundial Brasil, Equipes docentes, Legião de Maria, Movimento de Cursilhos de Cristandade, Movimento dos Focolares, Movimento de Trabalhadores Cristãos, Movimento Serra do Brasil, Ordem Franciscana secular do Brasil, Renovação Carismática Católica, Sociedade de São Vicente de Paulo, Comunidade Corpo Místico de Cristo e Comunidade Restauração.

segunda-feira, junho 11, 2012

ENCONTRO DE FORMAÇÃO MFC VITORIA DA CONQUISTA


Metodologia e formação


No ultimo sábado 09 de junho 2012, às 15 horas na igreja de nossa Senhora das Candeias a equipe de Metodologia e Formação da coordenação central de cidade, reuniu-se com os representantes indicados pelas áreas de Candeias, Catedral e Fátima, que passam a compor a coordenação central de metodologia, na reunião tratou das ações contidas no planejamento estratégico 2012/2105 voltado para a formação. 
Na oportunidade o coordenador Rubens Carvalho, iniciou pedindo aos presentes que relatasse suas experiências enquanto coordenadores. Após a participação de todos, ficou aprovado como indicação das coordenações de cidade e áreas, que para dar uma melhor objetividade nas reuniões de grupos, os mesmos deverão adotar uma única metodologia nos procedimentos e encaminhamentos das reuniões, entendendo que precisamos unificar nosso entendimento sobre o que é o MFC, para quê e onde pretendemos chegar, além da ata das reuniões, dos cânticos, louvores, invocação, evangelho do dia e temas, geralmente tirados do nosso jornal Atuação, Fato e Razão, livro temário do movimento, pode ser introduzido o estudo do catecismo juntamente com a oração do terço.
Eduardo Moraes, coordenador licenciado de cidade, presente no encontro ressaltou a importância de buscarmos incessantemente nos qualificar para melhor atuar na construção do reino de Deus aqui na terra. Disse que precisamos nos debruçar sobre o documento que propõe uma nova estratégia para evangelização na Igreja Católica no Brasil e na organização da nossa coordenação central de cidade para os encontros de preparação de noivos para o casamento.
Com objetivo de melhor aprofundar essa metodologia e formação a coordenação passa a se reunir uma vez por mês. A próxima reunião acontece no dia 07 de julho, às 15 horas no mesmo local. O coordenador pede às áreas que ainda não indicaram seus nomes que faça o mais imediato possível.

Da redação  

FAMÍLIA NÃO SE DESCARTA



Meus caros amigos(as), conforme nos comprometemos na reunião em Tatuí, vamos periodicamente enviar textos de formação para que a Coordenação Estadual coloque no Blog do MFC, tendo como objetivo a preparação para o ENA de Vitória da Conquista.
Este tema faz tempo que estava na "cabeça". Acho que tem um apelo e uma mensagem muito forte.

Esperamos que apreciem e divulguem.

Um forte e carinhoso abraço.

Tânia e Tiquinho



XVIII ENA(ENCONTRO NACIONAL DO MFC) – JULHO 2013
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

TEMA: FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI!

LEMA: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA, VIDA EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10,10)

FAMÍLIAS DESCARTÁVEIS (TEMA 7)

         Este talvez possa ser um dos grandes “desafios” que o Movimento Familiar Cristão, possa lançar seu olhar, por ocasião do XVIII ENA, em julho de 2013 na simpática cidade baiana de Vitória da Conquista, com o tema: “FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI”, oferecendo uma discussão sadia, sob a ótica do Evangelho, resgatando o valor e o conceito de que a Família precisa acreditar na sua durabilidade.
Acompanhamos hoje com muita atenção, que estamos vivendo a era dos descartáveis. O apelo do mundo globalizado a ordem maior é consumir, sem limites, sem critérios e sem “preocupações”. E tem ainda outra situação: os produtos são feitos para durarem pouco, e aqui não precisamos nem relacionar quais, pois, cada um de nós, somos testemunhas deste fato, tudo dura muito pouco... e isso não é problema, quebrou? Compre outro em dez suaves prestações no cartão de crédito ou no carne. Para facilitar sua vida, compre pela internet com toda comodidade e receba o seu produto sem sair de casa.
As afirmações na introdução não é uma propaganda a favor do consumismo, mas, um resumo para ilustrar como estamos inseridos e habituados com o descarte fácil em nossas vidas.
E nessa onda do descartável, observamos lamentavelmente que não são apenas os produtos e bens de consumo que estão sendo descartados, mas, infelizmente também, conceitos, valores e principalmente relacionamentos.
E nos relacionamentos, queremos especificamente destacar o matrimonial, que é o Sacramento que abençoa, gera e constitui a instituição Família. 
São notórias nos meios de comunicação as agressões direcionadas à Família. Principalmente nas novelas, notamos que esta instituição tem o seu valor desacreditado, de forma a transmitir o conceito de que, assim como outro e qualquer produto, a Família pode ser produto de descarte, sem nenhuma conseqüência. É comum observarmos a superficialidade dos relacionamentos conjugais. Casamento passou a ser não mais aquele compromisso “até que a morte os separe (MT 19, 6)”, mas “até que surja uma nova opção”. Com isso, a Família saiu prejudicada e está em condições de sucumbir. Mas não podemos nos esquecer que pessoas não são bens descartáveis, pessoas podem e devem ser amadas e os relacionamentos “consertados”.
A sociedade civil, ao longo dos tempos, foi criando mecanismos para facilitar a dissolubilidade do matrimonio, e hoje separar é muito fácil, cômodo e barato. E essa facilidade tem sua razão, e conseguimos entendê-la claramente com uma pergunta: Qual a fase da vida que mais gastamos? Resposta fácil: Quando nos casamos. Veja o quanto se gasta e quantos setores da economia são envolvidos por conta de um casamento: festa, roupas, casa, novos móveis, eletrodomésticos, viajem, “cegonha”, etc. e etc. Então quanto mais facilitar a separação (descarte) matrimonial, mais oportunidade de consumo se está gerando.
Quem se intitula cristão, isto é, seguidor das idéias e ideais de Jesus Cristo, não deve pautar-se por uma postura favorável ao descarte da Família (separação). Quem acredita na proposta de Jesus Cristo deve ir até as últimas conseqüências para salvar um casamento à beira da ruína.
O projeto de Deus para o casamento é a sua indissolubilidade, um casamento para sempre (MT 19,6).
A Família precisa ser valorizada. Como Movimento Familiar Cristão devemos sempre estar atento para esta realidade. Não podemos desistir nunca de levantar esta bandeira.
O nosso MFC deve a todo instante renovar o compromisso de amparar, zelar, investir, amar, educar, cuidar e proteger a Família.
A Família tem que acreditar na sua durabilidade, pois, tem muitas forças querendo fazer-nos pensar o contrário.

Família é à base de tudo.

FAMÍLIA NÃO SE DESCARTA...

 REFLEXÕES:

- Que ações o MFC pode realizar para que a Família não seja “algo” descartável?

- A Família precisa acreditar na sua durabilidade. Como podemos contribuir para espalhar este conceito?
  
SUGESTÃO

A imagem que ilustra este texto também é uma sugestão de uma campanha que pode ser adotada pelo MFC por ocasião do seu XVIII Encontro Nacional, ou mesmo para difundir a idéia da durabilidade da Família.
  
Tania e Tiquinho
MFC – Descalvado - SP