domingo, dezembro 30, 2012


FAMÍLIAS BEM-AVENTURADAS

Grupo Sagrada Família
MFC Rondonópolis - MT
       
B
em-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas  carinhosas, que não se envergonham de amar seus familiares, aceitando cada pessoa, com seus defeitos e qualidades;
        
Bem-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas corteses e educadas umas para com as outras, assim, como são com os amigos;
     
Bem-aventuradas as famílias que possuem senso de humor, que brincam e que fazem de seus lares verdadeiros espaços de amizade;
       
Bem-aventuradas as famílias que se embriagam com o amor e a ternura e não com bebidas alcoólicas ou outros vícios;
     
Bem-aventuradas as famílias que se lembram de agradecer a Deus pelo alimento diário, pelo dom da vida e que juntos buscam divulgar o Reino de Deus entre os irmãos;
     
Bem-aventuradas as famílias que fazem de seus lares espaços de acolhimento, de crescimento na fé, de respeito e de oração;
    
Bem-aventuradas as famílias que reservam tempo para irem juntos à Igreja, para se alimentarem da Palavra de Deus e do encontro com os irmãos de caminhada;
     
Bem-aventuradas as famílias que colocam Deus em primeiro lugar e buscam por meio do diálogo, um ajuste para seus desentendimentos;
    
Bem-aventuradas as famílias que planejam suas vidas material e espiritualmente, em conjunto, de modo que todos possam participar como protagonistas da mesma história;
     
Bem-aventuradas as famílias que buscam o Reino de Deus em primeiro lugar, pois todas as demais coisas serão dadas em acréscimo;
     
Que tal participar de algum grupo, pastoral ou movimento que luta pela preservação dos valores da família? O MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO está aberto à participação de todos, em várias Cidades, de vários Estados desse imenso Brasil. Participe!

sexta-feira, dezembro 28, 2012

CORREIO MFC BRASIL Nº 300












JESUS VERDADEIRO HOMEM (III)

HELIO AMORIM – MFC/RJ





As críticas mais severas de Jesus dirigem-se para os fariseus e os sacerdotes que detêm o poder religioso. São "sepulcros caiados", cumpridores das leis mas distantes das práticas que humanizam. O samaritano não crente é mais compassivo diante de situações de desumanização, do que levitas e sacerdotes, que deixam o ferido sem ajuda, pela pressa de cumprir suas funções religiosas.





A

humanização é apresentada por Jesus como o único referencial para avaliar os méritos ou culpas de cada um de nós diante de Deus: "Tive fome, tu me deste de comer, tive sede...estava nu, preso..." ou seja, o mérito vem das ações humanizadoras, aquelas que elevam os homens de condições menos humanas para condições mais humanas de vida. Nessa avaliação não figuram práticas religiosas, cumprimento de leis ou discursos. Só as práticas de humanização.





É o que Jesus faz no seu cotidiano, curando, alimentando, animando, encorajando, superando discriminações, tocando os doentes intocáveis, tratando como pessoas de igual dignidade aqueles considerados pecadores, excluídos da sociedade porque a sua miséria ou doença teria sido consequência dos seus pecados ou descumprimento da lei.





Jesus desenvolve todas as suas potencialidades humanas, vive a sua vocação e age segundo o seu carisma, anunciando o Reino de Deus. O Reino se faz presente na história humana, sempre que acontece a humanização, ou seja, quando se concretizam relações humanas e estruturas sociais fundadas nos princípios da justiça e do amor.





Esse impulso humanizador é plenamente realizado por Jesus, que cria condições objetivas para que outros homens e mulheres igualmente rompam os obstáculos à sua própria realização pessoal. Os pobres, oprimidos, excluídos da sociedade do seu tempo, recebem esse anúncio como uma boa notícia. Por isso, Jesus manda dizer a João que o evangelho, que significa boa notícia, é anunciado aos pobres.





É verdade. Para os ricos, os opressores, os privilegiados da ordem social injusta vigente, o anúncio do Reino, já presente aqui e agora, não é uma boa notícia, não é evangelho. O anúncio de um modelo diferente de sociedade é ameaça de subversão dessa ordem estabelecida que lhes assegura tantas vantagens. É uma péssima notícia.





Dotado dos mesmos impulsos humanizadores de sobrevivência, de amor à vida, de socialização, de convivência humana e de autotranscendência, Jesus vive no mundo como qualquer mortal.





O impulso de autotranscendência, fortemente presente em cada um de nós, em Jesus, se expressa por uma intimidade inigualável com Deus Pai, com quem dialoga com frequência, no seu dia-a-dia e quando se retira para orar. Vemos que Jesus costuma ir ao templo para ensinar, mas se retira para o campo ou montanha para rezar. Esta prática é muito sugestiva para seus seguidores.





Mesmo para ele, permaneceu oculta a sua natureza divina até a sua morte cruel e dolorosa na cruz. Não podemos confundir: Jesus é homem verdadeiro, plenamente humanizado, conforme afirmado no Concílio de Calcedônia. Não é um ser divino disfarçado em ser humano. Assim pode ser modelo de humanização para os homens e mulheres de todos os tempos.





OS “ANOS DE CHUMBO” E A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE (VII)











R

ecebemos de Jorge Atílio Silva Iulianelli, membro de GT da Comissão Nacional da Verdade que tratará do levantamento de ocorrências no campo das Igrejas, o seguinte pedido:





Como é do conhecimento de quase todos vocês, a Comissão Nacional da Verdade (CNV), estabeleceu entre os seus Grupos de Trabalho um que cuida do espinhoso capítulo das relações entre as igrejas cristãs e a ditadura civil-militar. (...)





O GT é ecumênico, stricto sensu, e a CNV tem que apresentar seu relatório no início de 2014. Até este momento, por parte do GT, houve uma reunião ampliada, na qual se perfilou o objetivo da prospecção: fazer um levantamento das ações das igrejas como promotoras de direito quanto aquelas de cooperação com o regime que reverberaram em violações de direitos. (...)





O grande desafio é fazer esse levantamento, o mais relevante possível, com uma cobertura o mais nacional possível, e que reflita essa reconstrução da memória nacional, em busca da verdade, do arrependimento e do perdão. Queremos identificar aquelas pessoas, que a partir da fé, promoveram a justiça, e, também aquelas e aqueles, que em nome da fé, se opuseram à justiça e reificaram a violência e opressão, legitimando, apoiando e até delatando irmãs e irmãos. Tarefa nada fácil, e bastante dolorosa. (...)





Neste momento, me dirijo a vocês para solicitar apoio a essa pesquisa. Solicito a vocês que indiquem, se possível, fontes, além de outros nomes de pessoas.





Informações: enviar a atilio@koinonia.org.br – apoio MFC Rio de Janeiro.









FRASES DE MARTIN LUTHER KING





- É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.

- É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.

- Eu prefiro na chuva caminhar que em dias frios em casa me esconder.

- Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver.

- No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas o silêncio dos nossos amigos.

- Se um homem não descobriu nada pelo qual morreria, não está pronto para viver.

- Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.

- O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.

Postado por MFC NOTÍCIAS às 00:00 Nenhum comentário: Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Local: Rio de Janeiro

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Nasceu-vos hoje um Salvador, que é Cristo Senhor... Lucas 2,1-20 - Ildo Bohn Gass

Ampliar imagem
(Ildo Bohn Gass é autor de A Oração de Jesus  
e da Série Uma Introdução à Bíblia)
No segundo capítulo de Lucas, ainda estamos no Evangelho da Infância de Jesus (Lucas 1-2). Como já sabemos, mais do que dizer como os fatos aconteceram, essas narrativas querem nos conduzir para além dos fatos, querem ir mais fundo. Por isso, fazem uma leitura teológica da infância de Jesus para servir de luz na caminhada das pessoas e das comunidades a quem ela se destina, ontem e hoje. O texto proposto para refletir no natal deste ano é a narrativa a respeito do nascimento de Jesus segundo Lucas 2,1-20. Podemos dividir este relato em três partes.
Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto...
   
A primeira parte quer situar o nascimento de Jesus na difícil realidade de seu tempo (Lucas 2,1-2). O povo judeu, como tantas outras nações, está sob a dominação do império romano. O nome do imperador era César Augusto, que governou em Roma do ano 31 aC até o ano 14 dC. Seu governo, portanto, durou nada menos que 45 anos. Foi Augusto quem deu início ao império romano, concentrando, dessa forma, ainda mais do que na época da república, o poder político, militar e econômico na capital imperial. A comunidade de Lucas conhecia muita bem como os imperadores oprimiam as nações subjugadas. Anotou, inclusive, a análise crítica que Jesus fazia de sua tirania: “Os reis das nações dominam sobre elas, e os que exercem o poder se fazem chamar benfeitores” (Lucas 22,25).
Quirino, o governador romano na Síria, foi o responsável para organizar o recenseamento na região. Sabemos que os principais objetivos do censo tinham em vista a opressão política e econômica. Tinha como meta saber o número de homens aptos a serem eventualmente recrutados para a guerra (os judeus tinham o privilégio de não prestar serviço militar no exército romano), bem como saber a quantidade de pessoas sobre as quais cobrar impostos.
Mateus situa o nascimento de Jesus somente no contexto da Palestina, no tempo do rei Herodes (Mateus 2,1-12). Diferente é com a narrativa do nascimento de Jesus em Lucas. Ao situá-lo no contexto mais amplo do império, as comunidades de Lucas querem apresentar Jesus tendo uma missão universal. Ele veio trazer a libertação, a salvação para todos os povos. É essa também a razão por que Lucas faz recuar a genealogia de Jesus até Adão (pai de toda humanidade – Lucas 3,38), diferentemente de Mateus, em que a linha de filiação de Jesus vai apenas até Abraão (pai somente do povo de Israel – Mateus 1,2).
Maria deitou seu filho numa manjedoura...
   
Vamos, então, à segunda parte (Lucas 2,3-7). Diferentemente dos poderosos, cujo poder está calcado nas armas do exército e nas riquezas acumuladas no centro do império, Jesus vem da periferia. Ele não só não vem de Roma, capital do império, nem de Jerusalém, capital dos judeus, mas vem de Belém, uma aldeia periférica na Judeia.
Por um lado, seu nascimento é situado em Belém, especialmente para colocar Jesus na tradição e na esperança profética de seu povo (Miqueias 5,1-3). Por outro lado, é para dizer que, desde o começo de sua vida, Jesus tem a mesa da partilha como centralidade de seu projeto. É que Belém quer dizer casa do pão. Daí ser teologicamente fundamental situar o nascimento de Jesus em meio ao pão. Já dizia Noemi, a sogra de Rute, que Deus visitara seu povo dando-lhe pão (Rute 1,6). E, mais uma vez, em Jesus de Nazaré, Deus visita seu povo na casa do pão. Não é por acaso, que Jesus assumiu como eixo de sua missão a partilha dos pães de acordo com a necessidade de todas as pessoas. Temos, inclusive, dois relatos dentre as muitas partilhas que sua presença promoveu em meio ao povo (cf. Marcos 6,30-44; 8,1-10). Além disso, não pode escapar ao nosso olhar que Jesus colocou o pedido pelo pão no centro do Pai-nosso, no coração de sua oração, de sua conversa com o Pai, síntese do seu projeto (cf. Lucas 11,2-4; Mateus 6,9-13). Por fim, não é por acaso que também a partilha do pão foi o símbolo maior da boa nova do Pai, celebrada ao redor da mesa na santa ceia (Lucas 22,14-20).
Como vimos acima, Jesus não só não vem de Roma, capital do império, nem de Jerusalém, capital dos judeus, mas vem de Belém, uma aldeia periférica na Judeia. E mais. Se Belém já é uma aldeia periférica, Jesus nasce ainda mais na periferia, nasce numa estrebaria, num estábulo nos arredores de Belém. Ali, seu primeiro berço foi uma manjedoura, um cocho onde os animais comem seu alimento. Também não é por acaso que o primeiro berço de Jesus é uma vasilha em que se coloca a comida, o pão cotidiano dos animais. Segundo o relato, os pais de Jesus eram forasteiros no lugar e não tinham onde pernoitar. É a partir dessa realidade extrema de marginalidade e de fragilidade, de abandono e de solidão de uma mãe dando à luz a sua criança, que vem a força do Deus libertador que quer incluir todas as pessoas de boa vontade em seu Reinado de justiça e de paz.
Hoje, podemos até concordar que o ambiente natalino respira um ar de harmonia e de confraternização universal. No entanto, o que se vê, de fato, é que a celebração do nascimento de Jesus foi manipulada e mascarada pelo mercado em função do consumismo que legitima relações desiguais, portanto, injustas. Quantas crianças ficam de fora desse natal do consumismo? É nesse sentido, que o natal de Jesus se torna altamente subversivo, ao revelar que Deus está justamente nos lugares dos quais muitas pessoas, inclusive de nossas igrejas, fazem questão de passar longe. O natal da criança de Belém é subversivo porque revela a solidariedade de Deus para quem não frequenta os centros de poder, qualquer tipo de poder, mas se encontra bem longe, na periferia. Não será que nossa sociedade justamente domesticou o natal de Jesus, a fim de amordaçar a sua força de subversão de todas as formas de violência e de exclusão?
Eu vos anuncio uma grande alegria: nasceu-vos hoje um Salvador...
A terceira parte nos leva aos pastores, os primeiros destinatários dessa boa notícia da presença de Deus na frágil criança da manjedoura em Belém (Lucas 2,8-20). Um mensageiro levou a luz de Deus a pastores que, nos arredores, cuidavam dos rebanhos. Justamente a pastores, pessoas analfabetas, pobres e que eram marginalizadas. O mensageiro de Deus não anuncia essa boa nova a César Augusto em Roma, nem ao governador Quirino na Síria, nem em Jerusalém ou no centro de Belém. Mas é a partir dos últimos da sociedade que é anunciada a paz para todas as pessoas.
Sim, a luz da criança de Belém brilha para todas as pessoas, da mesma forma como o sol brilha para justos e injustos. No entanto, nem todas acolhem a luz de Deus. Assim foi no tempo de Jesus. Assim também é em nossos dias. Enquanto as autoridades buscam formas de difamar e matar o messias solidário com seu povo, os pastores reconhecem nele a revelação de Deus, pois colocou-se a serviço da vida, a serviço de num mundo mais igual. A salvação não vem das autoridades, mas desta frágil criança. Os senhores deste mundo preferem a calúnia, preferem a morte. A salvação, porém, está no senhorio do menino de Belém. Ele é o Senhor da vida e quer que o mundo todo seja Belém, a casa do pão sem exclusão.
Como Maria (Lucas 2,19), guardemos em nosso coração essa boa nova de Deus que continua se revelando a partir da margem. Guardar no coração, como Maria, é fazer uma profunda experiência com esse Deus que se revela na fragilidade da criança do estábulo de Belém e deixar que ela nos transforme e conduza as nossas vidas, ao ponto de tornar-nos sempre mais parecidas e parecidos com ela. Mais adiante, Jesus mesmo dirá: quem não receber o reinado de Deus como uma criança, não entrará nele (Lucas 18,17). Dessa forma, igualmente como Maria, daremos nossa contribuição, por pequena que seja, a serviço do reinado de Deus e de sua paz, fruto da justiça.
Que a luz da estrela de Belém ilumine nossos corações, nossos lares e nossos caminhos... 


CORREIO MFC BRASIL Nº 299


JESUS VERDADEIRO HOMEM (II)
HELIO AMORIM – MFC/RJ

J
esus foi um homem comum, carpinteiro em Nazaré até a vida adulta. Sua divindade esteve oculta, inclusive para ele. Demonstrou sempre a vontade natural e o gosto de viver. Na sua vida pública, fez amigos e amigas, convivia com o povo e tinha uma personalidade cativante. Num primeiro momento se integra ao grupo de seguidores de João Batista. A adesão à proposta e à pregação de João é formalizada pelo batismo, que significa justamente integração a um grupo, ou a uma comunidade. Pouco depois, passa a pregar ele mesmo, a anunciar o Reino, assumindo a sua missão. Vai tomando consciência da sua vocação.

Sua pregação é arrebatadora e muitos o seguem. As exigências da missão que assume não impedem que visite amigos, vá a festas e viva o seu cotidiano normal, animado pelo impulso de socialização, como qualquer pessoa comum.

Jesus desenvolveu uma personalidade firme e assumiu um projeto de vida claro, fruto de reflexão madura e da sua consciência crítica em relação às pressões a que estava sujeito. Construiu uma identidade que não o deixava ceder a pressões. Quando elas se tornavam muito fortes, Jesus se retirava para um lugar deserto, no campo ou na montanha, para refletir e tomar decisões.

O episódio das tentações no deserto ilustra esse aspecto da sua identidade. Com efeito, logo que Jesus começa a sua vida pública e se apresenta como o messias esperado, afloram as expectativas dos judeus de diferentes grupos sociais e religiosos. O povo, os fariseus, os essênios, os zelotes, os sacerdotes, cada grupo segundo os seus interesses e concepções religiosas ou políticas, esperavam um determinado tipo de messias. Uns queriam aquele que saciaria a fome dos famintos por uma intervenção mágica e poderosa sobre a natureza, transformando pedras em pães. Outros esperavam um rei que os libertasse do jugo político. Outros mais desejavam um enviado com poder divino que viesse com as suas legiões de anjos impor a todos as suas leis e normas religiosas contra os que não a respeitavam.

Certamente, outras concepções de messianismo terão tentado influenciar Jesus. Mas ele reage a essas insinuações ou tentações e se retira para refletir e orar, sozinho, e assim decidir sobre o seu projeto de vida. Contraria quase todos, rechaçando essas pressões e assumindo um messianismo de serviço, sem poder religioso, político, material ou qualquer outro senão o de suas convicções, sua autoridade moral e sabedoria.

O povo se admira porque "ele fala com autoridade". Não é um repetidor de fórmulas e escritos antigos. Ao contrário. Muitas vezes se refere à lei para modificá-la ou dar-lhe outra interpretação, sempre em vista da humanização. Cita o que está escrito na lei e nas escrituras para acrescentar: "entretanto eu vos digo". Desobedece ostensivamente a leis religiosas rígidas dos judeus, quando elas impedem ou conspiram contra a humanização. Afirma que o sábado foi feito para o homem, para sua humanização, e não o homem para o sábado. O descumprimento da lei é considerado uma ameaça à ordem religiosa estabelecida.
As autoridades religiosas reagem e Jesus passa a ser hostilizado e patrulhado como subversivo. Prenúncio do desfecho cruel. (Continua)

FRASES DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.

Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raçahumana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar: duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.

Brasil: esse estranho país de corruptos sem corruptores.

SELMA AMORIM

C
om saudade comunicamos a ressurreição de Selma para uma nova vida junto a Deus. Selma, com Helio, integrou o Movimento Familiar Cristão durante 50 anos. Foi presidente do MFC brasileiro e latino-americano, e vice-presidente da Confederação Internacional dos MFCs. Atuou no Instituto da Família desde a sua fundação. Será mais uma das nossas intercessoras junto ao Senhor. Selma, ora pro nobis.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

De Olho no Óleo

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MFC CONQUISTA-BA PROMOVE O PROJETO DE OLHO NO ÓLEO


A
 ECCi – Equipe de Coordenação de Cidade do Movimento Familiar Cristão de Vitória da Conquista – Bahia iniciou mais uma campanha em defesa do meio ambiente com o PROJETO DE OLHO NO ÓLEO que tem a finalidade de reciclar o óleo de cozinha utilizado nos milhares de lares e estabelecimentos comerciais de Vitória da Conquista e região.

A campanha pretende incentivar a população a preservar o meio ambiente, evitando que o óleo chegue até o Rio Verruga, que abastece d’água a cidade de Vitória da Conquista e região.

O MFC manterá postos de coletas de óleo de cozinha dando a destinação adequada deste resíduo, proporcionando o bom funcionamento do sistema de esgotamento sanitário da cidade.

O óleo de cozinha contamina o meio ambiente e a população pode evitar a contaminação do solo e da água colocando o óleo usado em garrafas plásticas e entregando nos postos de coletas do MFC que dará o destino correto ao produto.

quarta-feira, dezembro 19, 2012

O que era noite - Zé Vicente

 


O que era noite tornou-se dia,
O que era treva resplandeceu!
O que era morte tornou-se vida
Porque há um Deus que hoje nasceu!

Sobre a terra pesa a noite
Sobre os pobres pesa a opressão
Sobre os braços dos pequeninos
Jesus, Deus menino, traz a redenção!...

Caminheiros vêm de longe,
Uma estrela vem do céu
Confundindo a reis e tiranos
Se cumprem os planos benditos de Deus!...

Fonte :www.cebi.org.br

terça-feira, dezembro 18, 2012


MISSA DA RESSURREIÇÃO E BODAS DE DIAMANTE DE SELMA AMORIM

A bela Igreja de São Pedro no Rio Comprido, RJ/RJ


H
elio Amorim, membro do Movimento Familiar do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro, agradeceu a família MeFeCista as mensagens pelo falecimento se sua inesquecível esposa, Selma Amorim, que durante sessenta anos de vida a dois, partiu para a casa do Pai.

“As mensagens nos deram ânimos, atenuando nossas dores e saudades. Por isso, agradecimentos nossos eternos. Selma seguirá vivamente presente em nossas vidas e um dia nos reencontraremos plenamente”. Disse Helio Amorim.

Com Selma muito presente e já glorificada, Helio Amorim celebrará, no próximo dia 29 de dezembro, às 18 horas, na bela Igreja de São Pedro, na Avenida Paulo de Frontin, 566, bairro Rio Comprido, no Rio de Janeiro/RJ, a MISSA DA RESSURREIÇÃO e BODAS DE DIAMANTE com a presença dos familiares e amigos.

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

segunda-feira, dezembro 17, 2012


MFC-MS DE LUTO, FALECEU JOSÉ IMISAAC SANTOS

Imissac deixa saudades


F
aleceu em São Paulo-SP, o membro do Movimento Familiar Cristão de Campo Grande – Mato Grosso do Sul, JOSÉ IMISAAC SANTOS, vitima de uma enfermidade que o deixou por muito tempo em tratamento na Cidade de São Paulo.

O corpo chegou a Campo Grande-MS por volta das 14 horas deste sábado, 15 de dezembro, sendo sepultado às 17 horas no Cemitério Parque das Palmeiras.

José Imisaac deixa esposa, filhos, netos e muitos amigos, que construiu em sua caminhada cristã. Era uma pessoa de fácil aceite, amigo, compreensível, carismático, temente a Deus e devoto de Nossa Senhora. Sempre foi um paroquiano participativo na sua comunidade religiosa e membro participativo do Movimento Familiar Cristão.

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora JOSÉ IMISAAC SANTOS está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

A ECCi – EQUIPE DE COORDENAÇÃO DE CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS expressa seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus acolherá JOSÉ IMISAAC SANTOS em sua maravilhosa graça.

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.


DIVULGADA A RELAÇÃO DAS OFICINAS DO 18º ENA



A
 Coordenação do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO que acontecerá no período de 6 a 12 de julho de 2013, em Vitória da Conquista – Bahia, divulgou a lista de Oficinas que acontecerão durante o evento.

CONFIRA A LISTA DE OFICINAS DISPONÍVEIS
Nucleação e Caminhada dos Jovens;
Vivência e experiência da nucleação no MFC no Brasil;
Religiosidade e espiritualidade;
Resgatando vida – experiência para o tratamento da sobriedade;
Envelhecimento e sexualidade, vivência do tempo e relacionamento afetivo;
Consumismo e sustentabilidade: como trabalhar a preservação do meio ambiente no MFC;
Conjugalidade e parentalidade, desafios para as famílias hoje(marido e mulher, pais e filhos);
Formação nas equipes-base: Reuniões e Temários, Fato e Razão;
Projetos sociais e de formação: como organizar;
Papel dos leigos e leigas na sociedade e na Igreja instituição;
Vivências em grupos para a formação de novas lideranças.

quinta-feira, dezembro 13, 2012


ENA - ENCONTRO NACIONAL DO MFC



E
m mais de meio século de vida o Movimento Familiar Cristão do Brasil construiu sua mística e seus carismas e perseguiu seus objetivos a partir da constante busca pela integração das famílias, primeiro reunindo-as em Equipes Base e a partir delas organizando-se numa estrutura que se ramifica por todo o território brasileiro.

A manutenção dessa unidade sempre foi possível não apenas porque a Equipe de Coordenação Nacional, assim como as regionais e estaduais, se reúne regularmente avaliando a caminhada e propondo metas de ação, mas principalmente porque os objetivos são os mesmos para todas as células e famílias que integram o MFC. Desde cedo, os dirigentes do MFC perceberam que uma Equipe Base jamais poderia desenvolver-se isoladamente e que a inter-relação com outras equipes de uma mesma cidade, estado ou país era absolutamente necessária. Perceberam também que os mesmos carismas que integram as famílias numa Equipe Base eram essenciais para integrar o MFC em todos os níveis e, assim, em cada encontro onde mefecistas se reúnem a serviço do próprio MFC ou em quaisquer outras situações, o acolhimento, a fraternidade e as trocas de experiências se fazem necessárias. Por isso, encontros nacionais teriam que ser realizados como forma de se manter a unidade de objetivos e como resposta aos anseios que brotavam das células.

Os Encontros Nacionais realizados com a periodicidade de três anos se constituem em necessidades absolutas para a vida e a existência do MFC, apesar de todas as dificuldades de organização que lhes são inerentes. À parte de todas as demais providências, para as quais se faz necessário a organização de equipes de serviço específicas, o núcleo de um Encontro Nacional é sem dúvida, o desenvolvimento do tema central ao longo do mesmo. Convencionou-se denominar de “Equipe de Metodologia e Conteúdo” a equipe de trabalho responsável pela operacionalização e sistematização do tema escolhido para ser desenvolvido. Uma das etapas desse processo, talvez a mais importante delas, é aquela em que a Equipe deve “ouvir” com atenção, as manifestações das Equipes Base sobre o tema. Esta etapa é chamada de “pré-ENA” porque é a partir dela que o Encontro propriamente dito irá se desenvolver. De um pré-ENA bem elaborado e participado dependem o sucesso ou o fracasso do ENA.

PRÓXIMO ENA

A AGN - Assembléia Geral Nacional do Movimento Familiar Cristão, que aconteceu em Vila Velha (ES), após o 17º ENA – Encontro Nacional do MFC, definiu que a cidade de Vitória da Conquista – Bahia será o local da realização do 18º ENA, previsto para acontecer de 6 a 12 de julho de 2013.

Recentemente, a Equipe de Coordenação do 18º ENA divulgou a Logomarca que será utilizada durante todo o evento.

CONHEÇA A DESCRIÇÃO DA MARCA DO 18º ENA







Com informações do MFC VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

sábado, dezembro 08, 2012


MFC EUNÁPOLIS-BA PROMOVE CONCURSO DE LEITURA



O
 Movimento Familiar Cristão de Eunápolis – Bahia promove neste sábado, 8 de dezembro, a 4ª EDIÇÃO DO CONCURSO DE LEITURA com o tema “Sustentabilidade e Meio Ambiente”. O evento acontecerá na Rua Pinheiros, nº 310, Bairro Moises Reis, ao lado do Sítio da Paz, a partir das 14 horas.

O evento terá a participação da comunidade. Após os leitores se apresentarem, haverá sorteio de brindes, lanches e no encerramento serão premiados os três primeiros colocados no concurso.

Em 2009 foi criado o 1º Concurso de Leitura com o objetivo de divulgar os trabalhos promovidos na Biblioteca Comunitária, bem como ampliar a frequência na mesma. Com o sucesso do concurso em dezembro de 2009, decidiu-se pela continuidade do Concurso de Leitura.

O MFC deseja, a cada ano, melhorar a qualidade do concurso, motivar a leitura e a pesquisa, promover a auto-estima dos estudantes e criar condições favoráveis para que eles permaneçam nas escolas, independente das dificuldades sócio econômica da família.

Com o apoio dos seus membros e da comunidade do bairro Moisés Reis, o MFC-Eunápolis promove atendimento voltado para a educação, dando suporte aos estudantes depois do horário escolar, oferecendo espaço, livros didáticos, de pesquisa e todo material necessário à sua execução.

A ECCi-Eunápolis tem na coordenação de Cidade o casal Josevan e Lícia Moura.

sexta-feira, dezembro 07, 2012


MFC DE SALVADOR-BA REALIZA RETIRO ANUAL

Membros do MFC SALVADOR-BA participaram do Retiro Anual

O
 Movimento Familiar Cristão de Salvador – Bahia realizou no último mês de outubro mais um RETIRO ANUAL DO MFC no Recanto da Transfiguração, local conhecido dos MeFeCistas baianos que costumam recolher-se anualmente para orar, ler, ouvir e refletir.

O Retiro iniciou-se numa sexta-feira e se estendeu até o domingo ao meio-dia, encerrando-se com a Celebração Eucarística.

A primeira parte do Retiro ficou a cargo de Gisa Souto Maia, que apresentou a palestra “COMO ACOLHER A PRESENÇA DE DEUS E PERMANECER NELA”, suscitando uma rica participação sob a forma de depoimentos sinceros e emocionados.

A segunda parte foi conduzida pelo Padre Arnaldo Lima Dias, que, na sua simplicidade, apresentou temas relevantes para maior compreensão do Evangelho, levando os presentes a uma profunda reflexão. 

O cavaquinho de Carlos animou toda a liturgia. Um jovem visitante suíço, Rudolf, presenteou a todos com lindas melodias no seu trumpete, sempre após as refeições. Houve uma visita à Escola que abriga mais de 150 alunos da redondeza, a biblioteca e o salão para festas e confraternizações.