terça-feira, maio 31, 2011

Assembleia Geral do COFAM e Reunião Geral do MFC-Salvador

Realizou-se em de 28/05/11, à tarde, na sede do COFAM, a Assembleia Geral do COFAM e a 2ª Reunião Geral do MFC de Salvador. A Assembleia teve por finalidade eleger a nova diretoria da entidade para o biênio 2011-2013, bem como aprovar o seu novo estatuto. Foram então eleitos, por unanimidade, SOLANGE NOGUEIRA, como Presidente, THEREZINHA MEDEIROS, como Secretária e JURANIR MATOS, como Tesoureiro. Em seguida, a comissão encarregada da reforma do estatuto apresentou as alterações propostas ao estatuto em vigor, que foram aprovadas também por unanimidade.

Da reunião do MFC constaram a Festa Junina, marcada para o próximo dia 18/06, o Retiro Espiritual, a ser agendado para outubro, e o relatório da 59ª reunião do Conselho Estadual do MFC da Bahia. Foi noticiado que o próximo Conselho será realizado em Salvador, nos dias 11 e 12/11/11.

O encontro teve a participação ativa de membros do MFC de Salvador e sócios do COFAM, que depois dos trabalhos se reuniram para um gostoso lanche de confraternização.


sábado, maio 28, 2011

MFC DE CABRÁLIA COMEMORA O MÉS DAS MÃES EM GRANDE ESTILO


O MFC - de Santa Cruz Cabrália comemorou o dia consagrado as mães em grande estilo.



O movimento realizou o evento em praça pública com participação maciça das mães,transformando o evento em uma grande festa, iniciou com a Santa Missa, celebrada pelo Padre José Carlos. O evento contou com a união das Paróquias, Pastorais e grande público.
Após a celebração, as mães foram homenageadas com belas mensagens, apresentação musical (flauta) pelo grupo de crianças do PETI - Municipal, em seguida, foram sorteados muitos prêmios entre as Mães presentes. A comemoração se estendeu com a partilha de um delicioso bolo que foi servido às mães e a todos que ali se encontravam.
Foi muito gratificante para todos nós, ver as mamães presentes com seus familiares e muitos amigos em clima de muita alegria e descontração.

Declaração de repúdio ao assassinato do casal de extrativistas no Estado do Pará

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

Declaração de repúdio ao assassinato do casal de extrativistas
no Estado do Pará

“Como a terra faz desabrochar suas sementes, Deus fará germinar a justiça diante de todas as nações’ (cf. Isaias, 61,11).

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz - CNBB se une às inúmeras manifestações de repúdio ao brutal assassinato do casal Maria do Espírito Santo da Silva e José Cláudio Ribeiro da Silva, líderes camponeses, ocorrido na manhã desta terça-feira, 24 de maio, em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.

Conhecido por sua liderança no projeto de assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira, criado em 1997, e na associação de camponeses da região, o casal ganhou o respeito e a admiração de todos na região por sua bravura na denúncia da ação de madeireiros ilegais na floresta amazônica.

A declaração feita, em novembro de 2010, diante de mais de 400 pensadores de diversas áreas do conhecimento sob o tema da qualidade de vida no planeta, nos dá uma dimensão da luta e do comprometimento de José Cláudio com a ecologia:

Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito, por isso vivo com a bala na cabeça a qualquer hora porque eu vou pra cima, eu denuncio. Quando vejo uma árvore em cima do caminhão indo pra serraria me dá uma dor. É como o cortejo fúnebre levando o ente mais querido que você tem, porque isso é vida pra mim que vivo na floresta e pra vocês também, que vivem nos centros urbanos.

O assassinato de Maria e José Cláudio, com repercussão internacional, traz à memória Chico Mendes e Ir. Dorothy, vítimas do mesmo poder econômico que avança sobre as florestas. A violência que mata estas lideranças em nosso país, evidencia a urgência de um modelo de desenvolvimento que respeite e promova a riqueza das culturas tradicionais na proteção, convivência e produtividade dos povos da floresta. Este pensamento foi expresso pela CNBB ao afirmar que:
“Organizar um processo produtivo que efetive a solidariedade e harmonize as sociedades atuais com as gerações futuras e com o meio ambiente é o desafio de um novo paradigma para a questão agrária no início do século XXI”. (cf. Doc. 99, Estudos da CNBB, nº 235-236).

Em nome das Pastorais Sociais e dos Organismos a ela vinculados, a Comissão Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz - CNBB manifesta sua solidariedade às comunidades da diocese de Marabá, ao povo de Nova Ipixuna e aos familiares do casal Maria e José Cláudio. Exige, ao mesmo tempo, a apuração imediata dos crimes com a consequente punição dos culpados, bem como a proteção a todas as lideranças camponesas ameaçadas de morte, para que floresça a justiça em nosso país.

Brasília, DF, 26 de maio de 2011.


Dom Guilherme Antônio Werlang MSF

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

segunda-feira, maio 23, 2011

Manifestação na BR-101 em Itamaraju

MFC ITAMARAJU/BA participa de manifestação na BR-101

No domingo (15), o Movimento Familiar Cristão de Itamaraju – Bahia participou da interdição da Rodovia BR-101, no Km 808, em frente ao Centro de Ensino Superior do Extremo Sul da Bahia (CESESB), no perímetro urbano de Itamaraju e um longo congestionamento foram formados nos dois sentidos da rodovia, uma das mais movimentadas do país. Muitos caminheiros, que apoiaram o movimento, permaneceram estacionados nos postos de combustíveis para fugir do calor.

O manifesto que pede uma urgente recuperação na rodovia, além da construção de acostamento e sinalização, foi chefiado pelo padre Cremerson Dias, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Itamaraju, e contou com o apoio do Movimento Familiar Cristão de Itamaraju, Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores, Associações de Taxistas e Mototaxistas, Maçonaria, Produtores Rurais e Comerciantes.

“Não podemos ficar quietos diante dessa situação de calamidade e acompanhando tantas mortes por causa da falta de responsabilidade dos nossos governantes. Essa já é a segunda vez que interditamos a BR-101 e queremos uma resposta rápida dos órgãos públicos”, disse o padre Cremerson Dias.

A situação da rodovia BR-101 é mais caótica entre a cidade de Itamaraju e a divisa com o estado do Espírito Santo, com dezenas de crateras, em alguns trechos interrompendo completamente a condição normal de tráfego.


Longo congestionamento foi formado em ambos os sentidos da BR-101

Ainda durante a manifestação do domingo (15), foram colhidas centenas de assinaturas que serão enviadas ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DENIT), para que o órgão tome medidas urgentes, pelo menos uma operação tapa-buracos.

A interdição da rodovia foi mantida das 9h30min às 11h30min e a Policia Rodoviária Federal permaneceu durante todo o período no local, promovendo a orientação do tráfego e de pedestres.
Fonte:Blog MFC NOTÍCIAS

Livros para Biblioteca

MFC EUNÁPOLIS-BA RECEBE LIVROS PARA BIBLIOTECA
A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA SABER MELHOR, mantida pelo MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO DE EUNÁPOLIS – BAHIA recebeu livros arrecadados durante a campanha promovida pelo Centro Educacional Darwin de Eunápolis.


O evento aconteceu em homenagem ao Dia Mundial do Livro. A data, que é comemorada desde 1996 pela UNESCO, ressalta a importância do livro para a educação e cidadania, na promoção da igualdade sem distinções sociais, imprescindíveis para uma sociedade justa e democrática.


"Os alunos do Darwin precisam praticar os conceitos de solidariedade, amor ao próximo e cidadania. Aproveitamos então o Dia Mundial do Livro para despertar em nossos jovens esses valores, já que o livro é principal símbolo do conhecimento e da transformação do ser humano. Esse foi o primeiro ano e esperamos desenvolver muitas campanhas nesse formato daqui para frente.", afirma Eduarda Guimarães, diretora do Darwin Eunápolis.


Além de integrar os acervos da Biblioteca Comunitária Saber Melhor, os livros doados serão encaminhados para um sebo, criado pelas próprias beneficiadas, para a arrecadação de recursos para as instituições. As doações podem continuar após o encerramento da campanha, e a participação de todos é muito importante.


Os que desejarem contribuir devem enviar livros em bom estado para a BIBLIOTECA COMUNITÁRIA SABER MELHOR - Rua Pinheiro, 310 – Bairro Moisés Reis – Eunápolis – Bahia.
Fonte :Blog MFC NOTÍCIAS

Jovens no Caminho da Paz



Este final de semana foi muito gratificante.Acompanhamos 5 jovens de Porto Seguro a Vitoria da Conquista,para um encontro de Jovens com o tema “ Jovens no Caminho da Paz”, havia em torno de 100 participantes foi um encontro participativo, animado e muito produtivo, o intercâmbio entre os Jovens de Porto Seguro e Conquista foi iniciado e promete muitos frutos.

Irmã Dulce é beatificada em Salvador

A religiosa baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, conhecida como Irmã Dulce (1914-1992), foi beatificada em cerimônia neste domingo (22) em Salvador.Conhecida como “anjo bom da Bahia” em razão de seu trabalho assistencial, Irmã Dulce passa a ostentar a denominação de Bem-Aventurada Dulce dos Pobres. Com a beatificação, fica a um passo de receber o título de santa pela Igreja Católica Apostólica Romana, principal ramo do catolicismo no País.

A beatificação é a etapa que antecede a canonização - o título de santa será concedido caso haja comprovação, com aval do Vaticano, de mais um milagre atribuído à religiosa. O beato é tido pelo Vaticano como exemplo para fiéis católicos pelo mundo.

Em outubro de 2010, o Vaticano reconheceu o primeiro milagre intercedido por Irmã Dulce, cujos detalhes foram divulgados na semana passada. A freira teria motivado a recuperação de uma mulher sergipana, desenganada após sofrer 28 horas de hemorragia durante o parto.

Para a Igreja Católica, uma graça é considerada milagre se atender a quatro pontos: instantaneidade (graça alcançada logo após o pedido), perfeição (atendimento completo do pedido), durabilidade e permanência e suposta não-explicação pela ciência.

Cerimônia sob chuva

A celebração deste domingo, sob chuva forte em alguns momentos, reuniu milhares de católicos no parque de exposições de Salvador. Começou por volta das 14h, com uma apresentação artística. A missa teve início por volta das 17h, com cerca de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.

A beatificação se confirmou com a leitura de carta do papa que inscreveu Irmã Dulce na relação de santos e beatos da Igreja Católica. Houve ainda o anúncio da data de 13 de agosto como dia de celebração da festa litúrgica da beata.

Com a beatificação de irmã Dulce, o Brasil passa a contar com cerca de 70 beatos, candidatos potenciais a santos. Considerada a maior nação católica do mundo, com 73% da população católica pelo Censo 2000, o Brasil tem apenas um santo nascido no País, o Frei Galvão (1739-1822), canonizado em 2007 pelo papa Bento 16.

Bento 16 deu sequência à linha de seu antecessor, João Paulo 2º (1920-2005), beatificado neste mês e que fez da proclamação de santos uma forma de evangelização. “O Brasil precisa de santos, muitos santos”, é uma frase atribuída ao antecessor de Bento 16.


Fonte http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ba/irma+dulce+e+beatificada+em+salvador/n1596971714024.html

Acesso dia 23/05/2011 as 14;35hs

Um mês depois da tragédia

Cacilda M. Vieira Bruni*

No seu estudo “Projeto para uma Psicologia Científica”, Freud afirma que o desamparo inicial do ser humano é a fonte primordial de todos os motivos morais de comportamentos, dos princípios e valores que regerão a sua vida. Não somos como os animais que agem apenas movidos por instintos e alguns cuidados. Nós humanos necessitamos de cuidados especiais por muito tempo. Dependendo da maneira como somos recebidos e cuidados, vamos estruturar a nossa personalidade.

O relacionamento dos pais e os acontecimentos na família na época do nascimento marcam significativamente a criança para o resto da vida. Claro que ela traz sua herança genética, sua índole, mas o que ela recebe dos que com ela convivem formata a sua personalidade social. São índices que ela usará para agir no mundo.

No caso em questão, o bebê Welington nasce na rua como um animal sem dono. De início, já está em profunda desvantagem em relação à condição mais rudimentar possível. Porém, este ato é decorrência de

outro ato marcante. Quem engravidou essa mulher de rua, usuária de drogas? Tinha condição de ser responsável por seu ato? Tinha ela condições de assumir responsabilidade por suas consequências?

Não se trata de justificar. O que tentamos é compreender os fatos e suas causas, para encontrarmos meios, a nosso alcance, para que essa tragédia seja um fato único e não se repita. Embora a sua gestação e nascimento tenham passado despercebidos pela sociedade, esse bebê teve alguma sorte: uma mãe, com vários filhos, o adota. Trata-o com cuidado a ponto de seus filhos verdadeiros acreditarem que ele recebia mais atenção. A família lhe deu uma condição humana e o tratou nesse nível. Contudo, na instituição-escola, ele não teve a mesma sorte.

Esta não lhe deu amparo. Uma professora, em seu depoimento, disse que os colegas o “zoavam” muito. Ninguém lhe tomou a defesa para que lhe fosse assegurado o direito de ser respeitado e ter tranquilidade para estudar. No Estado do Rio de Janeiro, a legislação obriga as escolas a registrar esses casos e notificar a polícia.

Os pais responsáveis pelos alunos que praticam o “bullying” podem ser obrigados a pagar indenização por danos físicos e morais. A omissão é frequente por desconhecimento e/ou negligência. Nada disso justifica a tragédia e a barbárie ocorridas. Estas, porém, nos alertam para nossas responsabilidades. Este alerta diz respeito em primeiro plano à família. Freud disse que a certeza de ser amado fortalece o sujeito, mas também que a superproteção e o excesso, enfraquecem a subjetividade da criança.

Nada substitui a formação de valores transmitidos pela família. A escola deve assegurar os ensinamentos formais, inculcar e fortalecer o sentimento de cidadania que os alunos receberam e ampliá-los. O poder público deve dar condições às escolas para um funcionamento adequado e digno. Cada um de nós, em particular, deve assumir a responsabilidade pelo que nos cabe como família e como cidadão, no sentido de sermos mais humanos e civilizados. Nisto o MFC e o INFA cumprem sua missão cuidando das crianças e orientando as famílias.

*Psicanalista, integra o Movimento Familiar Cristão

Conselheira do INFA - Instituto da Família



Fonte Correio eletronio 263 de Helio Amorim

quarta-feira, maio 18, 2011

Dia nacional contra exploração infantil


Abuso sexual de crianças

É em casa que acontece grande parte da violência sexual. Poucos casos são denunciados

Neste dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e, para muitos pequenos, o pesadelo acontece dentro da própria casa. Pesquisas e estudos mostram que não importa a classe social, a raça ou o nível de escolaridade. É dentro de casa que acontece grande parte da violência sexual, geralmente, provocada por pessoas do sexo masculino, como pai, padrasto, tio, parentes ou amigos da família, tendo como alvo preferencial as meninas.

Desde leves carícias pelo corpo até o ato sexual em si, há quem se aproveite da ingenuidade das crianças para realizar fantasias sexuais, sem se importar com as conseqüências que isso pode trazer a eles. A realidade mostra que o abusador geralmente é uma pessoa comum, agradável, simpática e discreta, com pinta de bom pai de família. É dentro do círculo familiar que acontecem a maioria dos abusos, o que torna a denúncia ainda mais difícil. Infelizmente, como o abuso ocorre em segredo, nem sempre se descobre o que está havendo e, como pouca gente tem coragem de denunciar, alguns abusadores continuam agindo, certos de sua impunidade. De acordo com a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência - Abrapia, somente cerca de 10% a 20% dos casos de abuso contra crianças e adolescentes são registrados.


O modo de ação do abusador, muitas vezes, passa despercebido pelos parentes da vítima. Isso acontece porque nem sempre a criança é violentada, apresentando marcas de relações sexuais ou espancada. A agressão física acontece, mas a maioria dos abusadores prefere agir sutilmente. Eles podem apenas alisar ou beijar a criança, passar as mãos por seu corpo e pelos órgãos sexuais, como se fosse apenas carinho ou, simplesmente, nem tocar nelas. Alguns preferem mostrar filmes de vídeo e revistas pornográficas para a criança, para "ensinar" como se faz sexo, enquanto outros preferem observá-la enquanto toma banho ou troca de roupa. E ainda existe uma outra artimanha: para convencê-la a ser tocada ou a participar de uma relação sexual, muitos apelam para a sedução por meio de elogios, dinheiro ou presentinhos.

As causas do abuso variam. Segundo estudos sobre o tema, o molestador costuma considerar o abuso uma coisa normal, pois pensa que está dando à criança a oportunidade de experimentar o sexo. Para conseguirem o que querem, precisam também convencer a criança de alguma maneira. Uma delas é dizendo que a "brincadeirinha" ou a relação sexual é um "segredo" entre eles, que não deve ser revelado a ninguém. Em seguida, partem para a chantagem, com ameaças. Grande parte das vezes, a criança ouve coisas como "se a mamãe souber do nosso segredo, ela vai ficar muito brava e abandonar você" ou "se você contar para alguém o que nós fazemos, vai apanhar bastante". Confusa e sem saber direito o que está acontecendo, a criança aceita. Tanto por medo das conseqüências quanto por achar que não será mais amada pelo abusador - que, como foi dito, geralmente é um parente muito querido.


Nem sempre os abusadores são pedófilos de plantão. "Existe o abusador situacional, que é aquele que comete o ato impulsivamente, motivado por algum problema psicológico, como fragilidade, autoestima baixa e sentimento de menos-valia. Esses abusam esporadicamente, apenas diante de uma situação como essa. Já o abusador fixado, ou pedófilo, tem as crianças como objeto de desejo sexual. Usa-as para obter satisfação, não só sexual, mas de poder, de controle. É uma pessoa que tem imaturidade no desenvolvimento sexual. A pedofilia é uma doença, a pessoa não tem controle sobre seu desejo e não consegue evitar o abuso", explica a psicóloga e terapeuta de família Vânia Izzo de Abreu, da Abrapia.

Para a psicóloga Mônica Freitas, da Aliança de Psicologia Hospitalar, do Rio de Janeiro, quem abusa sexualmente de alguém tem como característica principal o desejo de transgressão. "São indivíduos que não possuem limites e nenhum significado de moral e respeito. Abusadores são doentes que necessitam de tratamento", define.

Como Agir

Mas o que fazer quando se descobre um caso de abuso sexual dentro da família? O primeiro passo é procurar pessoas especializadas no assunto - como psicólogos, psiquiatras e instituições de apoio à criança e ao adolescente. São pessoas capacitadas para lidar com o problema e que podem orientar a família a gerenciar melhor a situação. Outro passo importante é notificar o Conselho Tutelar da localidade, um hospital ou um posto de saúde, para buscar assistência à criança. "É preciso denunciar, pois o abuso sexual é crime. A criança ou o adolescente não é responsável pela violência que sofreu. Existe toda uma parte jurídica envolvida, devido à violação da criança e à responsabilidade penal do abusador. A família deve protegê-la e tirá-la das mãos de quem a abusou. Quanto mais cedo isso for feito, melhor", afirma Vânia. Mônica concorda. "É importante que se afaste a criança do local para sua própria proteção e que se busque, o mais rápido possível, a ajuda de um profissional especializado, para que este faça o encaminhamento da situação da melhor forma possível", recomenda.

DENUNCIE:DISQUE 100

Fonte : http://msn.bolsademulher.com/familia/abuso-sexual-de-criancas-105748.html acesso 18/04/2011 as 11:hs

domingo, maio 15, 2011

Primeiro brechó MFC Porto









Neste domingo nublado as 6hs desta manha de outono , os jovens do MFC de Porto Seguro realizaram o primeiro brechó .Na feira livre no bairro Frei Calixto , o objetivo e arrecadar fundos para possibilitar os representantes participarem de um encontro de jovens na cidade de Vitoria da Conquista que vai acontecer nos dias 21 e 22 de maio.


















12 hábitos ajudam a manter a família unida

No Dia da Família, saiba como é possível fortalecer o vínculo afetivo com pequenas atitudes

POR LETÍCIA GONÇALVES

Dia 15 de maio é o Dia Internacional da Família. Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA, indicou que pais com dificuldades de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.

Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil. "Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas, porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves, do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira a seguir alguns ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.

1. Respeite os limites de cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.

2. Priorize o bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição. Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca", aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.

3. Cozinhe em conjunto
A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo, mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos familiares", diz a especialista.
Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tarefas que um dia os filhos também farão", afirma o psiquiatra Paulo Zampieri.

4. Incentive o diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.

"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida. É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram", completa.

5. Crie momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil: "É só convidar que todos vão", comenta.

No entanto, quando os filhos crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais adultas", completa o especialista.

6. Procure estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto, mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro" ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a encontrarem um momento de poder falar.

7. Evite que a rotina agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada, sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração!

Em alguns momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo.

8. Invista no afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte. "O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira.

9. Não espere os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema, um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.

10. Reconheça os próprios erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida, tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o erro poderá não se repetir", completa.

11. Crie momentos a sós com cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.

12. Seja um exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração"

Fonte :www.minhavida.uol.com.br

sábado, maio 14, 2011

União homossexual é aprovada por lei

O MFC em seu profetismo já antecipava este assunto com muita popriedade , lembro que no ENA na comunidade que participei a discussão sobre o tema foi muito calorosa. O reconhecimento jurídico da união homoafetiva é um fato. A nível de contribuição as nossas conversas segue texto de Olinto Pegoraro, publicado no correio eletrônico de Hélio Amorim n.56.

Memorável é o voto do STF que reconheceu, do ponto de vista jurídico e ético, aos homossexuais o direito de constituir família. O Ministro Ayres Britto sintetizou o debate muito apropriadamente: “nada perde a família heterossexual ao estendermos igual direito aos homossexuais”. Não se trata, pois, de diminuir a família constituída desde milênios entre o homem e a mulher, mas de reconhecer uma nova maneira de formar uma família, legalmente reconhecida. Também esta nova família deve manter a dignidade ética e obedecer a normas que ajudem o casal a ser feliz.

Decisão do Supremo

Olinto Pegoraro*

Enfim, as pessoas são eticamente livres de organizar a sua afetividade e sexualidade de maneira a ressaltar sua dignidade e qualidade humana. Sobre este conceito, o Ministro Ayres Britto fundamentou toda a sua longa argumentação: “não se pode negar que os heteroafetivos nada perdem se os homoafetivos ganham; o indivíduo heterossexual tem plena condição de formar sua família seguindo suas inclinações afetivas e sexuais. Porém, ao homossexual a mesma possibilidade é denegada sem qualquer justificativa aceitável”.

A autonomia e soberania têm raízes históricas longínquas, no século XVIII quando nasceram os direitos humanos com a Independência Americana (1776) e, logo depois, a Revolução Francesa (1789) que proclamou os direitos do homem e do cidadão. Provavelmente os autores destas Proclamações fundamentais não tinham consciência exata de que estavam colocando as bases do Estado laico e independente de qualquer outro poder. Não cesso de admirar as palavras do “pai” da Independência Americana, Jefferson, quando disse: “O Criador deu ao homem vida, liberdade e desejo de felicidade; aqui acaba o papel do Criador; daqui para a frente cabe a nós organizar a sociedade”. Isto significa que será sempre antiético agir ou legislar contra estes três direitos dados pela natureza ou por Deus, segundo a fé. Estas Proclamações fundadoras dos direitos humanos continuam, até hoje, desdobrando-se na sociedade ocidental.

A votação do dia cinco pelo STF está na sequência deste movimento de laicização da cidadania.

Por séculos nossa sociedade dependeu, em parte, da moral cristã que se refletia na Constituição. Aos poucos, o Estado foi se distanciando desta influência e legalizou, por exemplo, o divórcio, o aborto, o uso de células embrionárias para pesquisa científica e, nestes dias, foi a vez do reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo.

Os casais homossexuais têm, agora, os mesmos direitos e deveres que nossa legislação estabelece para os casais heterossexuais. A este respeito, um dos Ministros, Celso de Mello, ponderou que “ao não reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo, o Estado compromete a capacidade do homossexual de viver a plenitude de sua orientação sexual”. Este é o significado histórico da solene votação de cinco de maio de 2011 pelo STF.

Na sociedade de convicções diversificadas, pluralistas, não faltaram vozes legitimamente discordantes. Há quem diga que o Parlamento, lugar próprio da legislação, foi atropelado pelo Supremo. De fato, o artigo 226 da Constituição estabelece: “para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. O STF ampliou esta compreensão da família. Para o casamento heterossexual está garantida a proteção do Estado. Mas a Constituição não exclui, não diz que outras formas de famílias não merecem a proteção da lei.

É isto que o Supremo fez, incluir o casamento homossexual na tutela da lei. Não houve, portanto, nenhum atropelamento do poder legislativo pelo judiciário. Saliente-se que no Parlamento, há décadas estão em discussão cerca de 20 projetos que regulam a relação homossexual. Esta lentidão tem, pelo menos, uma explicação; os parlamentares temem a opinião contrária de muitos movimentos religiosos e conservadores que colocariam em risco a reeleição do parlamentar que votasse a favor de uma legislação que defende a união homossexual.

Neste sentido posicionou-se também o representante da Conferência dos Bispos do Brasil, o advogado Hugo Cysneiros que disse: “se a sociedade clama por outra posição deve buscar o Parlamento”. É mais fácil influenciar muitos parlamentares que um pequeno colégio de juízes. Porém, ao saber da decisão unânime do STF, um bispo representante da CNBB declarou, sensatamente, duas coisas: “A Igreja não vai fazer uma guerra contra a decisão do tribunal; pelo contrário, reforçará entre os católicos a convicção do casamento heterossexual nos termos da fé e moral cristã”. Esta é a posição correta. Se as igrejas, pela pregação e práticas pastorais mantiverem firme a orientação heterossexual no casamento, tanto melhor; sempre, porém, respeitando outras opções sexuais e organização familiar. Esta é a prática de tolerância, do reconhecimento da diversidade, do pluralismo político, ético e religioso temas fundamentais da ética contemporânea.

* Prof. Filosofia UERJ e UFRJ

07 de maio de 2011

olintopegoraro@gmail.com


domingo, maio 08, 2011

Mãe


Como é linda esta realidade.

Você foi escolhida por Deus para ser

Colaboradora da obra da criação.

È tão importante sua presença no mundo

Que o próprio filho de Deus ao se fazer homem, podendo

Vir de qualquer outra maneira, quis escolher para si uma mãe.

Ser mãe é mais que colocar um ser no mundo:

É ser uma profissional do amor,

Comunicadora da vida em todos os aspectos.

Que você , mãe, ao ser homenageada,

Olhe para o céu e contemple seu modelo:MARIA.

Que você possa ser para nós, apesar das limitações humanas,

O que Maria foi para Jesus:

A comunicação plena do amor de Deus.

E assim junto com Maria, cante o mais belo hino de gratidão a Deus:

“ A minha alma glorifica o Senhor.”

Pe.Antonio José cordeiro

Feliz Dia das Mães

Que todas as famílias mefecistas tenham hoje um belo dia em família celebrando a vida , a alegria de sermos famílias comprometidas com o reino.

Equipe de coordenação estadual-MFC Bahia